A discussão sobre esse transtorno que vem acometendo crianças e adolescentes está ganhando destaque entre pais e profissionais de diversas áreas
A discussão sobre depressão infantil vem ganhando força com o passar dos anos. Sendo assim, o interesse pelo tema vem crescendo da mesma forma entre profissionais de várias áreas. Os próprios pais, inclusive, passaram a se preocupar mais com a saúde mental dos filhos.
A definição de depressão infantil ainda é uma questão complexa e as suas causas são variadas de acordo com o contexto de cada criança. São três os fatores que são mais apontados para o surgimento do transtorno: ambientais, sociais e genéticos.
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A criança depressiva apresenta um comprometimento nas áreas cognitivas. Desse modo, ela pode manifestar dificuldades de aprendizagem na leitura, escrita, concentração e no entendimento de conteúdos passados em sala de aula.
Sintomas da depressão infantil
O prejuízo também aparece nas condições psicossociais, sendo assim, a criança não possui vontade de entrar em contato com outros indivíduos. Portanto, pais, fiquem atentos aos principais sintomas para um quadro de depressão infantil:
- Agitação;
- Ansiedade;
- Alteração de peso e apetite;
- Insônia;
- Agressividade;
- Tristeza recorrente;
- Pouco contato social;
- Dificuldades em atividade de raciocínio;
- Perda de interesse em atividades antes prazerosas.
As crianças depressivas perdem o “brilho nos olhos”, a fantasia, a vontade de brincar e o contato social com amigos da mesma faixa etária, características tão marcantes em crianças.
Ademais, o ambiente também é um fator importantíssimo para o surgimento da depressão infantil. É imprescindível um ambiente familiar saudável para que a criança se desenvolva emocionalmente.
O acolhimento e a proteção são primordiais para esse processo. Mas quando esse sentimento de amparo não existe, a criança passa a aplicar suas maneiras de lidar com o que está à sua frente, o que nem sempre são comportamentos e ações benéficas a ela. Então, isso vai se desenvolvendo com o passar dos anos, chegando à adolescência e à vida adulta.
Na maioria dos casos, a depressão pode desencadear outros transtornos, principalmente a ansiedade.
Ansiedade infantil
A ansiedade se caracteriza pela preocupação intensa e recorrente de fatos ou acontecimentos que são rotineiros e habituais. Essa aflição acentuada acarreta em pensamentos de medo e perigo, primordialmente em crianças e adolescentes.
A mente e o corpo sofrem com a ansiedade por meio de eventos estressantes do dia a dia. Tanto a parte física quanto a emocional da criança e adolescente podem ser afetadas, além disso, o modo como as pessoas irão enxergar o mundo ao seu redor também é impactado. Portanto, a maneira e o que será afetado variam de pessoa por pessoa, conforme o que intensificou o evento.
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Indícios de ansiedade
Alguns comportamentos específicos fazem parte do perfil da criança e do adolescente ansioso. Sendo assim, fique de olho:
- Excitação;
- Dificuldade de relacionamento;
- Estresse intenso;
- Problema de aprendizagem;
- Vínculo excessivo com os pais ou responsáveis;
- Ataques de pânico e agitação (às vezes).
Apesar de em muitos dos casos o corpo apontar para vários sintomas desse transtorno, os mais comuns são: suor intenso, dor de barriga e cabeça e vômito.
Ansiedade como patologia
É importante saber que a ansiedade só passa a ser conhecida como patológica quando são apresentados à pessoa de forma intensa e recorrente. Ao passo que ela deixa o quadro de ansiedade normal, comum na vida das pessoas, e se transforma em transtornos ansiosos.
Dentre as doenças psiquiátricas mais frequentes em crianças e adolescentes, encontram-se:
- Transtorno de Ansiedade Generalizada;
- Fobia Social;
- Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC);
- Ataques de pânico;
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
Não existe uma causa única e específica para a ansiedade. Portanto, são vários os fatores cotidianos na vida da criança ou do adolescente que podem desencadear um quadro de estresse maior do que o esperado.
Os fatores ambientais, como contexto social, familiar e escolar, também podem ser razões para o desencadeamento da ansiedade. Além disso, comportamentos assimilados de terceiros e o contato com pessoas e lugares estressantes com certa frequência acabam estimulando o mesmo sentimento e a mesma reação vivenciada.
Importância dos pais no diagnóstico do transtorno
No que se refere às medidas dos responsáveis, primordialmente, os pais, ao enxergarem algo de errado na criança ou adolescente, devem procurar profissionais especializados na área para trabalhar as causas, os comportamentos e mostrar estratégias para o indivíduo. Dessa forma, o seu filho pode passar por diversas situações de uma maneira mais favorável.
Enfim, é importante frisar que o apoio dos pais é de extrema importância para o seu filho enfrentar a ansiedade de maneira mais natural e menos dolorosa possível.
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