O fato de o autismo ganhar espaço e ser posto em debate e inclusão é louvável. Portanto, veja como aprender sobre o assunto por meio do entretenimento neste artigo
Somos diferentes, certo? Cada ser humano é único, com uma história e particularidades. Ainda assim nos enxergamos em grupos, de acordo com o local onde nascemos, lugares que frequentamos, gostos em geral, aptidões etc. Às vezes, nossa identidade também constitui em parte por algo que trazemos conosco, como o fato de nascermos homens ou mulheres, ou ainda por trazer o espectro do autismo.
Antes de tudo, é importante destacar que o que conhecemos por autismo ou os Transtornos do Espectro Autista (TEA) são condições médicas que levam a problemas no desenvolvimento da linguagem, na interação social, nos processos de comunicação e do comportamento social. Dessa maneira, não se trata de uma doença ou algo a ser curado.
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Um dos pontos desse espectro é a Síndrome de Asperger. Ela consiste num tipo mais brando de autismo, com pouco ou nenhum atraso no desenvolvimento da linguagem. Entretanto, mesmo que mais brando, o diagnóstico se faz importante porque ajuda pessoas com Síndrome de Asperger, além da família, e demais pessoas próximas, a entender por que eles podem enfrentar certas dificuldades em alguns aspectos do convívio social.
Atualmente, o autismo vem sendo mais abordado na mídia de diversas maneiras. É importante que enquanto espectador saibamos receber as informações que chegam até nós, e que as analisemos criticamente.
Seriados e estereótipos
O seriado Atypical, produzido pela Netflix, trabalha todas as relações transversais ao personagem principal, Sam Gardner. Como seus pais se relacionam, como a irmã mais velha se porta diante do transtorno do irmão, e como, ao seu modo, ele vai construindo, com muita luta, sua independência.
Outro exemplo de como o autismo é retratado na mídia é o personagem de Sheldon Cooper, do seriado The Big Bang Theory. Repleto de estereótipos, o seriado traz características que podem perpassar esse espectro, como a dificuldade se relacionar e a necessidade de ter uma rotina, um padrão de comportamento, além da alta capacidade cognitiva.
Essa alta capacidade cognitiva é destacada desde os tempos de Rain Main (1988). Ela também está presente na contemporânea The Good Doctor e em The Young Sheldon. A primeira traz a trajetória de um jovem médico; a segunda, retrata as peculiaridades da infância de Sheldon Cooper.
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O fato de o autismo ganhar espaço e ser posto em debate e inclusão é louvável. A alardeada alta capacidade cognitiva realmente ocorre, mas é rara, pois apenas 10% das pessoas com TEA mostram alguma habilidade notável.
Por isso, é sempre importante e fundamental que consuma arte, seja na literatura, cinema, TV ou internet. Entretanto, tão importante quanto isso é estar atento ao que está consumindo, e usar as ferramentas que estão ao seu alcance para tirar dúvidas que possam surgir. E, dessa forma, evitar que se perpetuem estereótipos.
Portanto, que tal usar esses dias de isolamento para aprender um pouco com entretenimento de qualidade?
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